Jorge Moisés
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A História do Luizinho

Jorge Moisés


Eu vou lhe contar umA história
que você se tem que ouvir agora
não tem dia, não tem hora ,pra essa história você ouvir
È uma história que as vezes nos entristesse, as vezes nos faz sorrir
Há muito tempo passado conheci João boiadeiro
um homem cheio de dinheiro conhecido num lugar
Era um fazendeiro forte, que um dia veio lá do norte mudou pro Paraná
Mudando pro Paraná, sua esposa faleceu,
mas aquele fazendeiro humilde tinha o Luizinho um simples filho seu
Mas esse Luizinho muito trabalho lhe dava
tudo que seu pai falava Luizinho não escutava
só desgosto ele lhe deu
O tempo foi se passando,e seu pai sempre falando
Luizinho esqueça esses amigos seus são bandidos e covardes
você é rico meu filho toda riqueza eu lhe dou
só tem você e eu e esse mundo de terra que um dia nóis comprou
Mas o Luizinho não aceitva carinho
não tinha paz, não tinha humildade,não tinha amor
As vezes partia pra cidade, passava semana inteira
No meio da bagunça esquecia daquela fazenda sua morada verdadeira
Mas o tempo foi passando, seu pai foi se casando de tanto com luizinho falar
eu estou velho meu filho filho, um dia eu vou faltar
será que você vai estar perto de mim com amor e carinho pra isto tudo comandar
Luizinho dizia num gesto de alegria, meu pai é cafona, meu pai não sabe aproveitar
luizinho achava que aquela riqueza jamais iria acabar
E o tempo foi caminhando, um dia o velho faltou
mas antes do velho morrer falou pro luizinho
olhe meu filho ,no fundo da fazenda tem um celeiro
que eu fiz com muito amor e carinho
mas o que eu vou dizer agora meu filho, muitos vão ignorar
dentro daquele celeiro tem uma forca que é pra você se enforcar
prometa isso pra mim meu filho, quando a dor no seu peito chegar
luizinho baixinho diz, meu pai está começando a caducar
O velho dizia , o dia que eu morrer meu filho ,sua alegria vai acabar
porque você não escutou nenhum conselho que eu tanto quiz ti dar
o velho morreu perfeitamente, a forca estava colocada
pra que quando luizinho abandonasse a fazenda, deixasse nas mão dos empregados
acabaria aquela fortuna ,tudo que o veio tinha deixado
E o tempo foi passando, que falta o veio fazia
luizinho no meio da cidade, vivendo no meio da orgia
fazenda nas mãos dos empregados, dinheiro era gastado dia e noite , noite e dia
caminhão carregado de gado toda hora da fazenda saia
luizinho se apertava o gado ele vendia
até que um certo dia o dinheiro acabou
a fazenda tão grande que seu velho pai deixou
luizinho sem dinheiro , seus amigos lhe apartou
luizinho ficou probrezinho, nada o luizinho restou
luizinho chorava no mais triste abandono
ainda morava na fazenda mais não era mais o dono
luizinho foi pro fundo do celeiro, lhe deu um disispero
lembrou de tudo aquilo que seu velho falou,lembrou também da forca que seu velho
pai deixou, luizinho em disispero disse pra si mesmo , meu velho
eu nunca te ouvi, eu nunca ti dei atenção,mas você construiu esta forca
esse pedido meu pai, vou fazer do dentro do coração
lá dentro do celeiro, batia o desispero, e a dor a imaginação
pela escada ele foi subindo, colocou a corda no pescoço
agora eu vou me acabar, meu pai disse um dia
que quando meu dinheiro acabasse, meus amigos iriam se afastar
vou morrer inforcado, este gosto eu vou lhe dar
com a corda no pescoço ele pulou pra se inforcar
mas era um ferro ocado, luizinho desisperado vendo seu folego faltar
aquele ferro quebrou, sobre o chão luizinho deitou
pedras e ouros e diamantes do seu lado esparramou
junto aquele ferro ocado,tinha um bilhete
e nele estava escrito,tudo que você perdeu meu filho
não representava metade do que eu guardei pra ti dar um dia
esses diamantes e ouros é pra você comprar tudo que voê perdeu
quando não escutou a verdade desse velho que tanto conselho te deu
compre tudo novamente, mais agora seja decente
repare seus companheiros,repare aqueles que se aprocimão só por causa do dinheiro
luizinho eu te desejo toda sorte, eu preparei essa forca mais não foi de ferro forte
pra você intender o que é a vida teve que se deparrar com a morte
meu filho você nunca me deu prazer, mais eu te perdou de tudo que você me fez
porque todo homem que era nesse mundo merece uma segunda vez.

Fim

Compositor: Olívio Aparecido Cardoso

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