quero o silêncio do arco-irís quero a alquímia das estações quero as vogais todas abertas quero ver partir os barcos prenhos de interrogações
amo o teu sorriso prateado como se a lua fosse tua vou pendurar-me nos teus laços vou rasgar o teu vestido eu quero ver-te nua
REFRÃO: vivemos no tempo dos assasinos tempo de todos os hinos ouvimos dobrar os sinos quem mais jura é quem mais mente vou arquitectar destinos sou praticamente demente
eu quero ver-te alucinado quero ver-te sem sentido sem passado e sem memória quero-te aqui no presente eternamente colorido
porque abomino o trabalho se eu trabalhasse estava em greve se isto não te disser tudo arranja-me um momento mudo o menos possível breve
REFRÃO: vivemos no tempo dos assasinos tempo de todos os hinos ouvimos dobrar os sinos quem mais jura é quem mais mente vou arquitectar destinos sou praticamente demente
amo o teu sorriso prateado como se o sol só fosse teu vou pendurar-me no teu laço amachucar-te essa camisa como se tu fosses eu