Um dia a solidão bateu na minha porta Eu atendi e chamei ela pra entrar "Que tal tomar um chá? Me conta tudo o que você tiver pra ensinar"
Ela me disse que no mundo nada importa que o medo é necessário para sobrevivência Que a vida é mero acaso da ciência e as pessoas já não valem mais a pena
Disse que amigos não existem de verdade e no final ninguém vai se lembrar de mim Que a vida é mesmo assim A gente nasce pra morrer e morre sem saber a verdade
Então me diz o que faço pra me ver feliz se eu já segui todos os passos que sociedade diz mudei os meus compassos pra me encaixar quero encontrar o meu espaço mas não tem lugar
E alvoroçado eu me precipito tropeço nas palavras e caiu de boca em boca pra calar todo o barulho dessa solidão fui me tornando obsoleto feito telefone fixo
notei que pra mim esse amor não cabe no bolso nem cabe na boca escorre pelo corpo e dentre as tuas coxas na colisão da pele acho que me encontrei
Então me diz o que faço pra me ver feliz se eu já segui todos os passos que sociedade diz mudei os meus compassos pra me encaixar quero encontrar o meu espaço mas não tem lugar
Compositores: Dimitri Parra, Rodrigo Dias Pereira (Diaz) ECAD: Obra #35462556 Fonograma #34536266