("Assim disse o poeta na sua nostálgica saudade da querida terra natal")
Amargurado pela dor de uma saudade Fui ver de novo o recanto onde nasci Onde passei minha bela mocidade Voltei chorando com a tristeza que eu senti
Vi as campinas que eu brincava com maninho E a palmeira que o meu velho pai plantou Chorei demais com saudade do velhinho Que Deus do céu há muitos anos já levou
E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais Adeus lagoa, poço verde da esperança Meu tempinho de criança que não voltam nunca mais
("Descanse em paz poeta na querida Coromandel nas Minas Gerais")
Meu pé de cedro desfolhado, já sem vida Sinal amargo de uma rósea esperança O monjolinho, quero ouvir suas batidas Ao embalar a minha alma de criança
Mansos regatos que brotavam lá da serra Saudosa fonte que alegrava o meu viver Adeus paisagem, céu azul da minha terra Rincão querido, hei de amar-te até morrer
E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais Adeus lagoa, poço verde da esperança Meu tempinho de criança que não voltam nunca mais
Compositores: Waldemar de Franceschi (Nenete), Gerson Coutinho da Silva (Goia) ECAD: Obra #24953 Fonograma #9199505