Minha querência tem várias querências, O sol atende o chamado dos galos E acende o pampa com calma e paciência Emoldurando o campeiro a cavalo
Lá nas Missões, onde a estância inicia, O bronze canta o seu hino de fé Terra vermelha onde brota a poesia E nunca morre o ideal de Sepé
(Violão e gaita a camperear pela querência A voz do tempo a se espalhar por esse chão O pampa estampa a nossa própria referência O seu mapa é a querência, meu coração!)
Tem a fronteira, seus rios e coxilhas Sua influência que nos determina Campos e várzeas, rodeios, tropilhas Mesclam Brasil, Uruguai e Argentina!
Pela campanha, a força do braço Ainda domina o bovino gavião Voam nos ventos os tentos do laço E o cinchador não refuga o tirão!
(Violão e gaita a camperear pela querência A voz do tempo a se espalhar por esse chão O pampa estampa a nossa própria referência O seu mapa é a querência, meu coração!)
Na capital uma estátua demarca Um território de gente campeira Que na cidade conserva essa marca De sua origem de campo e mangueira
No coração do Rio Grande, a legenda De quem habita a região mais central O sul do sul, com seus doces e lendas Neve na serra, sol no litoral!
(Violão e gaita a camperear pela querência A voz do tempo a se espalhar por esse chão O pampa estampa a nossa própria referência O seu mapa é a querência, meu coração!)