Tenho desejos aflitos por olhos que afagam esses olhares diretos que traçam perfis eu já sei que não vou morar no céu
sustento o peso de olhares incertos e às vezes me engasgo pelos perversos, me rasgo meu braço de rio pra você se molhar em minhas mãos me prender em suas mãos me jogar onde quiser e entender que há muito mais pra se dizer dentro de nós
escuto sopros agudos que vêm feito ventos sons recortando silêncios que bordam seu frio e eu não sei o que há depois do céu
relembro o gosto dos lares que tive e o brejo das ruas pelos desertos que vago, meu faro, meu cio por você, pra te desprender de mim
e deixar você seguir pra chegar onde quiser e entender que é tão difícil carregar o peso da voz
tenho desejos aflitos por olhos que afagam esses olhares diretos que traçam perfis eu já sei que não vou morar no céu
relembro o cheiro dos lares que tive e o brejo das ruas pelos desertos que vago, meu faro, meu cio por você, pra te desprender de mim
e deixar você seguir pra chegar onde quiser e entender que é tão difícil carregar o peso da voz
e deixar você seguir pra chegar onde quiser e entender que é tão difícil carregar o peso da voz