Gosto de encilhar o pingo e me bandear Mundo afora Cavalgando esqueço o tempo Nem vejo passar as horas Cortando serras e campos, cruzando matas e rios Num trote de liberdade, sinto o vento em assobio Num trote de liberdade, sinto o vento em assobio
Quando monto em meu cavalo O que é ruim eu esqueço Por levar a vida que levo, todo dia agradeço E, às vezes, chego a pensar Se tudo isso eu mereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço
Tem gente que se orgulha de quebrar Queixos no freio De sangrar potros na espora De rebentar os arreios Por mais aporreado que seja Não há bicho que mereça Ser amansado no mango, mas sim com delicadeza Ser amansado no mango, mas sim com delicadeza
Quando monto em meu cavalo O que é ruim eu esqueço Por levar a vida que levo, todo dia agradeço E, às vezes, chego a pensar Se tudo isso eu mereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço
Nunca precisei de esporas Pra lidar com meu cavalo Pois o meu flete ensinado entende Tudo que eu falo Até chego a imaginar que ele tem alma de gente Montado, viro centauro, com o mundo pela frente Montado, viro centauro, com o mundo pela frente
Quando monto em meu cavalo O que é ruim eu esqueço Por levar a vida que levo, todo dia agradeço E, às vezes Chego a pensar se tudo isso eu mereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço E nas estradas da vida, o mundo é meu endereço