Quando ronca uma cordeona, o povo se alvoroça e vai pro salão; dou de mão numa “tchangaça” e danço pros dois lados só no bastantão; todo índio fronteiriço gosta muito disso, é festa no más; pego num retiquetiado, e “vamo” encarreirado pra frente e pra trás.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá; que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há; corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação, vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão; vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Todo baile macanudo sempre tem de tudo pra se apreciar... tem prenda linda e serena, tem loira e morena pra se admirar, tem casada, tem solteira, dançando faceira, xote e vaneirão; lá se integra a gauchada, toda irmanada, nesta tradição.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá; que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há; corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação, vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão; vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Toca gaiteiro monarca, batendo na marca pra lá e pra cá; que eu vou só no sarandeio, potro sem arreio, o mais livre que há; corcoveando e atirando as pernas pelos lados, só na marcação, vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão; vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão; vou livrando umas canelas, mas de vez em quando acerto algum garrão.
Compositores: Julio Cezar Leonardi (Julio Cezar Leonardi e Grupo Fandangueiro), Aldo Couto Goncalves (Tche Macanudo) ECAD: Obra #3577273 Fonograma #26644512