Julio Saldanha

Apego

Julio Saldanha


Quando o sol declina no horizonte
Se esparramando no lombo do cochilhĂŁo
Sorvo meu mate no aconchego do rancho
Contemplando matizes na imensidĂŁo
Sinto um cheiro perfumado da frecilha
E os meus olhos na distĂąncia abrem cancelas
Vejo as garças branqueando as åguas do açude
E os quero-queros na campina sentinela

Como faz bem de tardezito olhar o pago
Nesta hora erma de beleza e de calma
Sentir o gosto de viver e ter querĂȘncia
E uma leveza vinda do fundo da alma
Sentir o gosto de viver e ter querĂȘncia
E uma leveza vinda do fundo da alma

Sou campesino de lida e canto
Vive mencanto neste lugar
O meu apego vem de raĂ­z
Me faz feliz, me faz cantar
E quando canto olhando o campo
JĂĄ meio rubro de sol poente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente

Como faz bem de tardezito olhar o pago
Nesta hora erma de beleza e de calma
Sentir o gosto de viver e ter querĂȘncia
E uma leveza vinda do fundo da alma
Sentir o gosto de viver e ter querĂȘncia
E uma leveza vinda do fundo da alma

Sou campesino de lida e canto
Vive mencanto neste lugar
O meu apego vem de raĂ­z
Me faz feliz, me faz cantar
E quando canto olhando o campo
JĂĄ meio rubro de sol poente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente
Encontro vida em cada nuança
E esperança pra seguir em frente

Compositor: Valter Luiz Fiorenza
ECAD: Obra #1912335 Fonograma #1091781

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