Nas águas claras do dia À sombra dos cereais Manhãs de trigo e de vinho Lembrando o passado e a paz O gosto e o frio da aurora O cheiro macio do pão E eu penso no frio que agora Habita meu coração
Nos muros nos olhos do povo Habita a mesma tristeza Porque os braços de ferro Nos prendem como represa Mas o que eles não sabem Não sabem ainda não É que na minha terra Um palmo acima do chão Sopra uma brisa ligeira Que vai virar viração Ah mas eles não sabem Que vai virar viração
Amigo guarda tua mente Bem viva atenta e sem medo Que a hora certa e precisa Virá mais tarde ou mais cedo Ensina a teus filhos pequenos Que é dura e longa a viagem Que a dor, a madeira e o tempo Não dobram um coração selvagem
Nos muros nos olhos do povo Habita a mesma tristeza Porque os braços de ferro Nos prendem como represa Mas o que eles não sabem Não sabem ainda não É que na minha terra Um palmo acima do chão Sopra uma brisa ligeira Que vai virar viração Ah mas eles não sabem Que vai virar viração.
Compositores: Kledir Alves Ramil (Kledir), Jose Alberto Fogaca de Medeiros (Jose Fogaca) ECAD: Obra #10063607 Fonograma #939400