Olhos de madeira velhos

Que ninguém os faz quebrar

Curva serrilhada e fiel

Que nunca sai da sua pele

quão seguro de si mesmo

Quão distante de sua alma

me dê sua ousadia

apenas para deixá-la ir

Para você ver a luz do dia

Pra você dançar, cantar e pintar

Há quanto tempo você está fingindo?

Você se esconde da noite

quão seguro de si mesmo

Quão distante de sua alma

me dê sua ousadia

apenas para deixá-la ir

Para você ver a luz do dia

Pra você dançar, cantar e pintar

Você, disfarçado de outro

sempre filha do mundo