Lado sul do mapa
Página inicial > L > Lado sul do mapa > Entre o Céu e O Inferno

Entre o Céu e O Inferno

Lado sul do mapa


Letra

(gl chan)

Vidas descartáveis aguardando o juízo final

Paz enterna ou viver uma vida cruel?

Sina doce como mel ou amarga igual féu?

Entre o céu e o inferno habitam réus


Já autentiquei minha carta esbanjando
minha mente farta
Pelas ruas do rio preso num mundo vazio
Na loucura constante baseada em um sonho eterno
A vida é minha amante
E eu to entre o céu é o inferno

Consciente e eficiente lógica em processo
absorvo ideologia de poemas e versos
Evolução permanente de um grande progresso
Ciências e religião buscando sempre o sucesso

Pensamentos adversos que parece um absurdo
Mente de um compositor viro cobaia pra estudo
No suporte tem minha rima repleta de conteúdo
Vagabundo passa mal
Num sonho que virou realidade
Uma história real na ilusão de uma miragem
Respeita minha quadrilha efeito colateral
Seguindo na lei da poesia que é o essencial

(lotto)

Somos vidas expressas aguardando o juízo final

Paz eterna ou viver uma vida cruel?

Sina doce como o mel ou amarga igual féu?

Entre o céu e o inferno habitam réus


Quero o lado certo, que sente, entende demente?
A vida é louca então viva loucamente, sente
O que a rua tem pra te mostrar
Vai correr ou vai ficar?
Vai sorrir ou vai chorar?

Enquanto no coração do homem mal só tem veneno
Quando recebo críticas sinto raiva de mim mesmo
Pro defeito arrumo um jeito
Subir no meu conceito
Concertou o calçadão mas só que esqueceu do gueto

O crime (igual o rap)
Diz no corre dos muleques
Já vi cana e bandido, corre corre, click clack
Diz que preto é bandido, acho isso sacanagem
já vi branco de pistola matando sem ter piedade

Canta o fuzil do bandido, cheio de sangue
no olho com o coração maldito, maldição
Discretamente crio minha conduta
Deus, verás que um filho teu não foge a luta... nunca

(kap)

Vidas descartáveis aguardando o juízo final

Paz eterna ou viver uma vida cruel?

Sina doce como o mel ou amarga igual o féu?

Entre o céu e o inferno habitam réus

Nova semana, velha rotina
Só quero paz pra minha sina
Procuro meu nirvana que tá escondido
entre álcool, dinheiro e vaginas

Quando a inspiração me toca
Sai de mim virtude em linhas
Não questione minhas atitudes
porque a responsa é minha
Sou pesadelo de cuzão que pensa que é meu parelho
Então pense duas vezes antes de falar kap
três vezes pro espelho

E eu trago versos que são pseudônimos
Andando entre o céu e o inferno
(entre anjos e demônios)

Evitei a fila do óbvio
Evitei guardar rancor só pra evitar o odio
O que nos liberta nos prende isso pra mim não é lógico
Me crucifique por libertar almas presas
Reprisa o mesmo episódio

Julgue-me pelo meu interior não me julgue pela capa
O inferno é a terra e só quem faz por onde se salva
Eu não sou de guerra, mas luto pela paz
se ligou chapa?
Gandhi, mandela, luther king, um brinde e uma salva
de tiros

(xand)
Somos vidas expressas aguardando o juízo final
Paz eterna ou viver uma vida cruel?
Sina doce como o mel ou amarga igual féu?
Entre o céu e o inferno habitam réus

Almas jogadas fora
Entre lixo, descaso, desordem
onde lavagem dinheiro rola em cima daqueles
que morrem

Vendo meninos com droga, sozinho em ruas perigosas
Vidas sendo descartadas
Infâncias sendo mortas

No corre corre da luta sem glorias
Tiram da gente o que mais nos importa
Guerra de trafico é sempre essa história
Lagrima, choro, derrota
Uma mãe que chora
Lembranças ruins que vem na mente
e deixe eminente o que a alma implora
paz, justiça e liberdade na verdade

Não vejo igualdade
Nem se quer metade dessa liberdade
Pessoas no crack e marginalidade
Uma guerra fria por toda cidade
Invadindo a alma de sociedade

Ladrões, corruptos
Destroem meu povo
Não tão nem ai pros problemas dos outros
Só querem o dinheiro que a gente batalha
Em quanto nos levamos tapas na cara

Querem nos usar pra subir no poder
Matando meu povo a troco de que
Não vem com unir se depois vão correr
Se não é pra fechar então vão se fuder

Sobem a favela, em becos e vielas
Trazendo pro povo esperança e paz
Quando nós votamos, eles viram as costas
Nos deixam a lama o lixo e o caos

Ordem e progresso aqui que não tem
Só é levado a sério aqueles que mais tem
Se você é pobre não vale de nada
Sua dignidade é lavada na bala

Não encotro luz nessa estrada da morte
Só vejo lagrimas barracos e fome
Só encontro sangue de gente na esquinas
de trabalhador, de gestante e menina

Botaram upp dizem que é segurança
Do nada "pá-pá", levaram uma criança
Estamos bolados muito revoltado dias de esculacho
hoje estão contados

Compositores: Andre da Silva Santos, Bruno Silva Belfort (Nobru), Guilherme Marques dos Santos, Luiz Alexandre Soares de Oliveira
ECAD: Obra #19101002 Fonograma #16365411

Letra enviada por Leandro Saueia

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Lado sul do mapa no Vagalume.FM
ESTAÇÕES