Rainha de mim Livre assim Dona do meu corpo Não me submeto Não aceito essas regras Eu mesma comando meu jogo
Coragem e disposição tem de dobro Das minhas responsas não corro Assumo meus b. o A ideia é uma só Mexeu, sai pedindo socorro
Do tipo de mina que bate de frente Atitude, ideia contundente Na dela ninguém entra Mas ela invade várias mentes
No estilo mulher independente Não tem medo de pegar no batente Pois por trás de toda grande mulher Tem sempre ela mesma presente
Perspicaz, na medida sagaz Se quero corro atrás Mas não me desespero Minhas decisões Eu que bato o martelo E vou martelando a cabeça dos prego Tão preocupado com meu grelo? Que papel de menino amarelo Minhas decisões Eu que bato o martelo E vou martelando a cabeça dos prego
Falou do tamanho do meu short Disse mina por favor se comporte Fui lá e botei um mais curto Mulher livre Sociedade entra em surto! Mulher livre Sociedade entra em surto Sociedade entra em surto As mina ligada em 220 provocando curto circuito!
Joga uma infame cantada Jura que eu fiquei encantada Te acho uma piada Se fico calada É porque tô ligada Nem vale a saliva gastada
Bela, mas não recatada Do bar e de língua afiada Braba Não vem querer tirar braba Sangue quente como brasa A mais invocada do braza Embrasa Arrasa sem ideia rasa Quer cortar minha asa? Só atrasa, então vaza! E esquece caminho da minha casa! Nascida e criada na faixa de gaza! Esquece o camin Esquece o camin E esquece caminho da minha casa! A mais, a mais invocada do braza, embrasa Sangue quente como brasa Nasxida e criada na faixa de gaza Quer cortar minha asa? Só atrasa, então vaza! Do bar, se pá do lar Mas desaforada e da língua afiada Bela, mas não... bela, mas não Bela, mas não recatada Bela, mas não... bela, mas não Bela, e não recatada
Chegou o chato no chat no grude Porque postei um nude Por favor não me obrigue a ser rude Não tenho culpa se você se ilude Ó machinho ficou nervosinho Ouviu um 'não' e não sabe lidar? Pois vai tratando de se acostumar Não é só porque tu quer, que vou te dar
Tu pensa que é doce É a dica que hoje Tua chance é zero elevado a nada Aprende que não sou obrigada A nada Não preciso ser bancada Ok? obrigada, de nada! Não te devo nada Minhas conta tão paga E é meu nome que na porra da nota fiscal assinada
Nasci pra ser persona non grata E não ligo, até me sinto grata Me sinto gata Poucas ideias, o papo é na lata Cês até tenta, mas não engata Desculpa, mãe tá chata! Desculpa, mãe tá chata! Persona non grata, grata e gata
Me chama de puta E jura que me insulta Se ser puta é livre, bandidona Pode até chamar de dona da zona De dona da zona
E diz que meu jeito os "homi" vai afastar Respondi: "assim espero" Diz que eu não sirvo pra casar Mas quem disse que eu quero? Tenho uma notícia pro teu azar Ninguém vai me botar no cabresto
E eu nunca disse que presto Eu nunca disse que presto Assim como criolo com gíria Odeio explicar gesto Tu não se toca que é indigesto Tá pra nascer quem me bota no cabresto
Vulgar é um termo inventado Pro desejo da mulher ser cerceado Ser censurado Ser sensual só pra o deixar saciado Pois se passar disso Deixa os menino assustado Amedrontado, bolado, emburrado E todo borrado
Eles tem medo da mulher sem medo A que dirige o próprio roteiro Não preciso me dar o respeito Pois ele já é meu por direito E se tu não entendeu direito Tapa no ouvido pra ficar ligeiro Paga de doido, o remédio é certeiro Tapa no ouvido pra ficar ligeiro
Bela mas não Bela mas não Bela mas não recatada Do bar, se pa do lar Mas desaforada e da língua afiada
Sangue quente como brasa Embrasa A mais invocada do braza Nascida e criada na faixa de gaza
Quer cortar minha asa? Só atrasa, então vaza!
Compositor: Elaine Manoelle Gomes da Silva (Lady Laay) ECAD: Obra #18045142