Leide e Laura
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Bagunça no Coreto

Leide e Laura


Não sei se o nosso país anda certo ou anda errado
O assunto e do governo, mas cantando eu me entrometo;
Hoje em dia minha gente pra vencer na cantoria
Pode ser desafinado e nem saber fazer dueto
Se o nosso Castro Alves voltasse aqui na terra
Perdia pro Tiririca na poesia e no soneto.
Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.

E quem já teve na vida uma frota de jamanta
De agora em diante na carroça faz carreto
Um poderoso que um dia já foi o rei da madeira
Hoje esta jogando fora, não nem rei do graveto
E quem só anunciava seu produto na internet
Agora esta anunciando em meia dúzia de panfleto.
Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.

Quem já foi muito aplaudido hoje está levando vaia
Certas coisas que eu vejo me calar eu não prometo
Um peão de muita fama lá dos estados unidos
Caiu de boca na areia no rodeio de Barretos
Meu time não foi campeão talvez não rezei direito
Mas agora vou rezar pra tos os santos branco e preto
Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.

Quem já foi o rei do ouro hoje está cantando lata
E quem vendia saúde está vendendo esqueleto
Está comendo por quilo e também de marmitex
A grana não esta dando nem pro cheiro do galeto
E aquele que vivia dia e noite no churrasco
Tenho dó desse coitado vai morrer lambendo espeto
Nesse tal milênio novo deu bagunça no coreto.

Compositores: Lourival dos Santos, Jose Plinio Trasferetti (Paraiso)
ECAD: Obra #702197

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