Olá pessoal, meu nome é Pedro Querosene, Hoje eu vou regaçar essa cidade! ha ha diacho!
Pedro Querosene era louco, muito louco. Vivia bagunçando lá na sua região; Entrava a cavalo nos botecos da cidade, se alguém olhasse feio arranjava confusão.
No sábado bonito ele chegou no povoado. Bebeu feito um gambá, chamou as moças de bonecas. Mas o pior de tudo ele: estava quase pelado! Um óculos na cara, sem camisa e só de cueca.
Chegou o delegado mais bravo do que o capeta, Ao Pedro querosene ele fez uma proposta: Nós vamos beber junto até o dia amanhecer, Aquele que tombar vai perder essa aposta. Chamaram o prefeito só para testemunhar, Chegou também o padre para ver toda a verdade, Aquele que perdesse pagava toda despesa e ainda era obrigado sumir daquela cidade.
(tiros)
Vamo lá delegado frouxo! Se eu não acabar com você hoje, não me chamo Pedro Querosene.. Ow barbaridade!
Os dois foram bebendo e dando tiros no telhado, Beberam todo o estoque que tinha naquele bar. Acabou a bebida mas o prefeito depressa, Pegou uma carroça foi buscar noutro lugar.
Às cinco horas em ponto o Pedro não agüentou, Já fez xixi na calça e saiu de quatro pé. Subiu no seu cavalo e o povo presenciou, Montou de cara pra trás e saiu de marcha ré.
O Pedro Querosene nunca mais voltou na vila, O povo ainda não sabe o que foi que aconteceu.. O Pedro bebeu tanto que perdeu aquela aposta, Ninguém sabe se ele vive, ou se o homem já morreu.
Depois fiquei sabendo que aquele delegado Combinou com o vendeiro uma trama engraçada: Enquanto Pedro bebeu um garrafão de cachaça; O delegado bebeu um garrafão de limonada.
Compositor: Leonildo Sachi (Leo Canhoto) ECAD: Obra #1026681 Fonograma #563142