Leôncio e Leonel
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Chico da Tereza

Leôncio e Leonel


Cururu

Fui dar os meus passeios na minha mula ruzia
Foi a minha sina sorte, quase moro nesse dia
Sendo que eu não merecia...
Dois tiros de garrucha vi na minha direção
Minha mula refugou, passou raspando no chão,
Foi a minha salvação.

No mourão do mata burro o cara tava escondido
Descobri o esconderijo pelo clarão do estampido
E rumei no seu sentido...
Dei sinal pra minha mula que pisou na macieza
Dei a volta na porteira peguei ela de surpresa
Era o Chico da Tereza.

Com rabo de tatu eu peguei não vão da orelha
O caboclo não gostou fez uma cara tão feia
Jogando o corpo na areia...
Amarei ele na mula e levei pro delegado
Companheiro ficou preso no xadrez ficou guardado
Vendo o sol nascer quadrado.

Virei o mulão no pasto e voltei lá pra fazenda
A Tereza me esperava com seu vestido de renda
Tava linda minha prenda...
Toquei ela na garupa fui morar em Santa Rita
Duas coisas nesse mundo que me coração palpita
Mula boa e “muié” bonita.

Compositor: Palmeira

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