Leôncio e Leonel

Rosana

Leôncio e Leonel


Leôncio / Leonel / Tony Magalhães
Moda de Viola

Rosana era moça rica filha de um casal ateu
Por não ter muito juízo certo dia se perdeu
Seu pai sabendo a noticia uma surra então lhe deu
Vai cuidar enquanto é cedo
Enchendo a moça de medo coisa que nunca se faz...
Não deve viver no mundo
Qualquer tipo vagabundo de filho que não tem pai.


Pra salvar aquele vida dali desapareceu
Numa cidade distante certo tempo conviveu.
Até o dia chegado que filhinho nasceu
Para um casal honrado
Ela deu filho amado e explicou toda razão
Voltou pra casa chorando
Porque pra traz foi ficando parte do seu coração.


O destino é caprichoso e caminha a paso lento
Ela foi envelhecendo não conseguiu casamento
Com o decorrer dos anos aumentou seu sofrimento
Sempre na sua lembrança
Um chorinho de criança aquele anjo inocente;
Deve ser homem formado
Se tivesse do meu lado seria tão diferente.


Rosana desesperada como uma louca varrida
Saiu no mundo a procura de quem ele deu a vida
Na rua era chamado como uma alma perdida
Seu caminho iluminou
Quando numa igreja entrou pra fazer a confissão
Louvando a Deus nas alturas
Não quero ir a sepultura sem levar o seu perdão.


E lá confessionário Rosana se ajoelhou
Detalhe por detalhe a sua vida contou
Terminando a confissão aquele padre chorou
Olhando para seu rosto
Vejo o tamanho desgosto , o quando já padeceu.
Aqui lhe dou meu perdão
Mamãe me dá benção porque seu filho sou eu.

Compositor: Jorge da Cruz Pereira (Adelito)
ECAD: Obra #179339 Fonograma #4830

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