(Refrão) Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Mais um dia pra lutar, suar, vence Tropeçar, chorar, sangrar, perder e aprender amar Quem sabe quanto tempo ainda nos resta? Na incerteza do mundo, que ainda me testa O homem de pouca fé, que não se ajoelha? Eu sigo em pé, estourando orelhas Não sou pastor, mas me sinto cuidando de ovelhas Cada som, cada show, quando balança a cabeça Injeção de auto estima, pra quem só vive tristeza Eliminei o ódio, Transformo a dor em fortaleza Nunca mirei o podium, mas vencer com certeza Nunca ser o melhor, só suficiente para por o meu na mesa A vida me ensinou a nunca desistir! Não apanha, só bater e aplica o que aprendi Tamo aí tudo que vivi aprendi nas calçadas Malandragem é viver e trazer vitória pra quebrada Vi vários muleque Preocupar cá picadinha Eu só quero ser eu Orgulho pra minha família Mostra que noiz venceu Sem deixa rastro na trilha Sem pisa em ninguém Dignidade é uma dívida Embaixo do sol Acorda 6 da matina Como um bom brasileiro, sofredor quem diria Que o neguinho, que na praça até ontem eles ria Hoje é o mais aplaudido entre holofotes e rimas
(Refrão) Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Eu sei bem o que é não poder Te grana pra comprar uns pano Banca o role na praia no final de ano As contas aumentando, fulano com cano e você precisando Eu tive um plano me entupi o pente de rima e tô atirando Expor a verdade o sentimento em cada linha Faça por você É por quem mais desacredita! Enquanto seca a lágrima e engole a marmita fria cada calo que não foi poupado e seu patrão só ria Fazer vale o aprendizado que eu tive nas rinha Pela professora que disse que eu nada seria Obrigado mãe! Suas orações foram ouvidas Juntava Moedas, hoje eu junto vidas Estralo da cinta dói Bem menos que apanhar na rua Herói pra mim meu pai Não quem tá de viatura Superação, vejo no meu irmão que encherga na escura No beat, na gravação e dizem que é loucura Enfrentamos ditadura Os busão lotado Morando em deslizamento em um barraco precário Opressão, Água no feijão Imposto tá caro Então não aceito que digam que o nosso povo é fracassado Tá certo, tava escrito nosso jogo vai mudar! Eu sinto que é gol a cada canção que eu gravar! A cada vida que eu mudar Cada b-boy que dançar Eles dizem que é sorte Eu fé vamo lá
(Refrão) Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Eu vou ser o que eu quiser E o que tiver que ser, vai ser meu Jaé Pois de onde eu vim a chance é zero Mas eu não tenho sorte, eu tenho fé
Compositores: Patrick Liaschi Marcal (Jatoba Beatz), Jose Paulo Liaschi Marcal (Liaschi Mc) ECAD: Obra #35197760 Fonograma #46776000