Transportei - me ao tempo largo Dos tribais e tolderias, Poder que tem a poesia De ir onde a alma implora, Alma que vem e que chora - Com saudade do seu tempo- É a mesma alma do vento Que nunca sabe onde mora...
Desencilhar - tempo novo- è acordar primavera, Ressuscitar as taperas Quinchadas pela existência... É despertar muita ausência E andar sovando badana Numa milonga pampeana -Saber a voz da querência-
Veja a luz da minha estrada Refletir na estrela antiga Do meu picaço que abriga Florão de lua na fronte E sabe dos meus repontes Por andar há muito tempo Seguindo o rumo do vento Que sopra os meus horizontes