Lisandro Amaral
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No Tempo do Quintino

Lisandro Amaral


Encruzilhada do bolicho do Quintino
Se reunia num domingo atrĂĄs do outro
A gauchada dos quatro rumos da estrada
Pra jogar o osso e revisar a penca de potro

Passo do Tigre, Santa Teca e Olhos D'Água
E das estĂąncias do Rodeio Colorado
LĂĄ do Remanso, Cerro Alegre, ParaĂ­so
Gente da Taipa, Limoeiro e Sobrado

"Encruzilhada, pouso de tropa e carreta, do velho mouro com seus bois jaguanés. Do Cerro Agudo, Cambarå e Alto Bonito, levando couro pras barracas de Bagé!"

Onde andarĂŁo o Nego Afonso e o Chico Preto?
O BonifĂĄcio, o Gratulino e o JanuĂĄrio?
O Lalau véio, o tio Anjo e o Santana?
Chucros atores daquele antigo cenĂĄrio!

O Cipriano, o Ă­ndio Roque e o JoĂŁo Matos
E outros campeiros que o meu pago conheceu
EstĂŁo guardados para sempre na memĂłria
Porque a histĂłria nĂŁo apaga o que escreveu

"Ainda resta o SĂ­lvio, grande esquilador... Rancho e bolicho cravado Ă  beira da estrada. Um mestre preto que dĂĄ aula aos de hoje, como era os tempo no auge da encruzilhada. Ahhh, se eu pudesse retornar Ă quele tempo! Numas carreiras na cancha do Favorino, ou com essa gente do meu pago reunida, tocar outro baile no rancho do Seu Hijino!"

Ahhh, se eu pudesse retornar Ă quele tempo...
Numas carreiras na cancha do Favorino
Ou com esta gente do meu pago reunida
Tocar outro baile no rancho do Seu Hijino

Compositor: Eron Vaz Mattos
ECAD: Obra #3779039 Fonograma #25320360

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