Por Rasga diabo e malino, a voz do pago me chama 2x
Fui benzido na proclama que fumo e canha renova Rezo a cartilha da cova pra quem conhece esse santo Pulso sovado a macete pra não largá o ferro branco
Por malo sei o motivo de não ter sombra nem dono 2x
Sou rei nesse xucro trono, onde a adaga é a rainha Onde a canha é a madrinha bendizendo a sorte ingrata De fazer carne barata com ferro bom sem bainha
Rasga diabo malabruja vou seguindo ao largo tranco De peito e alma brazina, riscada de ferro branco Floreio resvaloso, sou cerne empunhando aço Aparando a vida bruta com o pala envolto no braço 2x
Rasga diabo sem costeio de quando em vez uma lida 2x
As desbocada da vida, num arrabalde qualquer Que peleia por mulher é repertório pra homem E pra um malino de nome farra melhor não se quer
Por malino e rasga diabo, todo o pago me conhece 2x
Pra quem quiser rezo a prece, do meu facão caroneiro Não respeito caborteiro nem alcunha façanhuda E de um revés faço a muda pro mazajá dos matrero
Rasga diabo malabruja vou seguindo ao largo tranco De peito e alma brazina, riscada de ferro branco Floreio resvaloso, sou cerne empunhando aço Aparando a vida bruta com o pala envolto no braço 2x
Compositores: Guilherme Araujo Collares da Silva (Guilherme Collares), Lisandro Amaral Briao (Lisandro Amaral) ECAD: Obra #2105401 Fonograma #1066438