O simples poeta que fez estes versos Espera que o ano dois mil seja assim Que as bênçãos divinas proteja o universo E os anjos bailando ao som de um clarim
Quero ver os homens da terra cantando Colando os rostos e os corações E Deus nas alturas do céu derramando A paz entre os homens, unindo as nações
O preto e o branco, o velho, a criança Ao céu ofertando eterno louvor Provando que ainda existe a esperança E o mundo dormindo nas mãos do senhor
A branca pombinha bebendo na fonte O homem enterrando no chão o fuzil O sol despontando no calmo horizonte Velinha do bolo do ano dois mil
Vão ter sobre a terra florestas e ninhos E os lírios dos vales jamais vão morrer As aves velando os seus filhotinhos E o homem aprendendo com as aves viver
Filhotes humanos terão o direito De um dia voarem e seus filhos virão Não falte pro homem um teto e um leito A terra sagrada não nega seu pão
Pra que tudo isso de fato aconteça Passagem das eras que o homem esperou Precisam os gigantes manter a cabeça Voltada pra terra que Deus presenteou
A terra florida em todos os cantos A paz então reina em cada país Quero ver os anjos vestidos de branco Abrindo a cortina do ano dois mil
Compositores: Jose Caetano Erba (Caetano Erba), Joao Benedito Urbano (Tiao do Carro) ECAD: Obra #87944