Quando prendemos na gaiola um passarinho Se ele pudesse nos dizer assim diria Porque prender-me nessa cela para sempre Porque tirou-me da floresta em que vivia
Vendo distante o céu azul eu me recordo Daquele tempo que eu voava livremente Tinha o espaço sem divisa e sem fronteira E a largura do horizonte em minha frente
E hoje o homem ao me ver aqui cantando Nao imagina como esta meu coração Este meu canto é um lamento de tristeza É o meu modo de chorar nesta prisão
Como estará o botão da flor vermelha Que eu esperei desabrochar de madrugada Como estará o lago azul e as verdes mata Aquele pé de manacá berando a estrada
Se para o homem eu cantei sem cobrar nada E o meu canto fez ninar um filho seu Porque levou-me longe do meu ninho Onde sem nada o meu filhinho morreu
E hoje o homem ao me ver aqui cantando Nao imagina como esta meu coração Este meu canto é um lamento de tristeza É o meu modo de chorar nesta prisão
Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC), Jose Plinio Trasferetti (Paraiso) (UBC)Editores: Latino Editora Musical Ltda. (UBC), Peermusic do Brasil (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1983 (01/Mar)ECAD verificado obra #85217 e fonograma #4792 em 29/Out/2024 com dados da UBEM