Ribeirão Preto nos meus tempos de criança Trago ainda na lembrança coisas que hoje eu não vejo Naquele tempo em que conforto não havia, o animal é quem servia no transporte sertanejo
Era bonito a gente ouvir o som entusiasmado dois cocões apaixonados ecoar pelo sertão
Eram o roceiro que alegre caminhava, com o carro transportava sua vasta produção.
La no riacho o monjolinho malhando dia e noite matutando ajudava o lavrador
Mas hoje em dia o monjolo está encostado porque tem no povoado maquinários a motor Por todo lado está cheio de indústrias, tem usinas de açúcar que abastecem a geração
Já não existe a engenhoca garapeira, tudo teve outras maneiras através da evolução
Maria fumaça, trem de ferro barulhento já ficou no esquecimento quando veio a força elétrica
E as estradinhas que passavam as boiadas foram todas asfaltadas no final da mesma época
Já não existem mais os ranchos de palmitos, hoje os casarões bonitos mostram toda a verdade
E as caboclinhas, cor escura e benditas continuam favoritas no amor sem falsidade
Como o presente é o “servismo” dos heróis, Ribeirão feito por nós saúda o ano dois mil
Analfabeto não existe mais agora, o “mobral” chegou na hora e na luta contribuiu
“Isto” chamamos Ribeirão terra da gente, cidade que vai pra frente em uma marcha fraternal
Com muito orgulho trabalhei com a memória pra escrever a sua história de um progresso nacional
Compositores: Camilo Nogueira do Prado Junior (Prado Junior) (SICAM), Jose Dercidio dos Santos (Praense) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2005 (11/Jul) e lançado em 1991 (15/Ago)ECAD verificado obra #30564 e fonograma #868897 em 29/Out/2024 com dados da UBEM