A carta que eu nunca te escrevi
Querido, você
Oi, como vai?
Parece 7 meses
Não falamos por 2
Eles me disseram que você está indo muito bem
Leia-me isto, tenho algo para lhe contar
Você nunca vai me ver como eu era de novo
Se tanto mudar, eu agradeço
E eu gostaria de poder voltar ao dia em que te conheci
Para evitá-lo, evite todo o desastre em mim
Vou lembrar de você como alguém que não sabia amar
Por mais louco que fosse, deve ter acabado
Então ame-a, mime-a e cuide dela
Então com ela o mesmo não vai acontecer com você
Eu me arrependo de escrever para você ficar longe de mim
Não era verdade, embora seja melhor assim
Os ganchos complicados
O bonito tem fim
Eu não garanto que vou esquecer de você
Esqueça de você, impossível na hora
Sempre dá errado entre os gritos e o atrito
Eu faço isso por mim mesma, para calar a boca e não te dizer
Claro que nunca soube como te deixar ir
Bem, aqui está a carta, aquela que eu nunca te escrevi
Eu escrevo para você e escrevo para você novamente
Apagando a mensagem, pensando que nunca a leu
E eu me baseio em ter você e morrer
Prefiro morrer a ter que viver sem você
Parece que nunca esqueci
Se existisse? Sim, para o infinito e além
Eu quero voltar a ser o que eu era antes, mostrar para você e olhar para você
Digo-te o que te calei e sei que já é tarde
Melhor tarde do que nunca, ou nunca mais
E a esperança existe algum
Mas que diferença isso faz? A vida continua mesmo que doa
Vire a página e voe, seu chaveiro como a última lembrança que tenho
Esperarei sua resposta
Seu pombo-correio não chegará
Vai se perder e estou procurando qualquer desculpa
Essa esperança não é boa
Não acreditar que é o fim
Eu me arrependo de escrever para você ficar longe de mim
Não era verdade e não é melhor assim
Os ganchos complicados
Mas eu não queria esse fim
E eu te garanto, não vou te esquecer
Esquecer de você nunca deveria
Sempre dá errado entre os gritos e o atrito
Mesmo se eu disser não, eu ainda penso em você à noite
Eu choro por você aos poucos, e escrever isso me quebra
Tolo que fui, por calar a boca e não te contar
Claro que nunca soube como te deixar ir
Bem, aqui está a carta
O que eu nunca te escrevi
O que eu nunca te escrevi
É tarde, mas você merece a carta
O que eu nunca te escrevi
La carta que nunca te escribí
Querido tú
Hola, ¿cómo estás?
Parecen 7 meses
Llevamos 2 sin hablar
Me contaron que te va genial
Léeme esto, te tengo algo que contar
Nunca volverás a verme como fui
Si tanto cambie, te doy gracias a ti
Y ojalá poder volver al día en que te conocí
Poderte evitar, evitar todo el desastre en mi
Te recordaré como alguien que no supo amar
Por muy loco que fue, debió terminar
Por eso amala, mímala y cuídala
Así con ella lo mismo no te pasará
Me arrepiento de escribirte que te alejes de mi
No era la verdad, aun que es mejor así
Lo complicado engancha
Lo bonito tiene un fin
No te garantizo que vaya a olvidarme de ti
Olvidarme de ti, imposible en un entonces
Siempre sale mal entre los gritos y los roces
Esto lo hago por mí, por callarme y no decírtelo a ti
Claro que nunca supe dejarte ir
Pues aquí tienes la carta, la que nunca te escribí
Te escribo y te vuelvo a escribir
Borrando el mensaje, pensando que nunca lo leíste
Y me baso en tenerte y morir
Prefiero morir a tener que vivir sin ti
Parece que se olvidó en nunca jamás
¿Si existía? Si, hasta el infinito y más allá
Quiero volver a lo de antes, presumirte y mirarte
Decirte lo que me he callado y sé que ya es muy tarde
Más vale tarde que nunca, o nunca más
Y esperanza hay alguna
Pero ¿Qué más da? La vida sigue aún que duela
Pasa página y vuela, tu llavero como el último recuerdo que me queda
Esperaré tu respuesta
No llegará tu paloma mensajera
Se perderá y yo buscando excusa cualquiera
Esta esperanza no es buena
Para no creer que es el final
Me arrepiento de escribirte que te alejes de mi
No era la verdad, y no es mejor así
Lo complicado engancha
Pero no quería ese fin
Y te garantizo, no voy a olvidarme de ti
Olvidarme de ti es un hasta nunca se supone
Siempre sale mal entre los gritos y los roces
Aun que diga que no, todavía te pienso por las noches
Te lloro poco a poco, y escribirte esto me rompe
Tonta que fui, por callarme y no decírtelo a ti
Claro que nunca supe dejarte ir
Pues aquí tienes la carta
La que nunca te escribí
La que nunca te escribí
Es tarde, pero te mereces la carta
La que nunca te escribí
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