As flores andam murchas E a paisagem me parece sempre a mesma paisagem Crianças tão tristes, rapazes carentes De dinheiro e sexo A nossa história de amor reacionário Quase que virou caso sério Pirou no mistério No psicodelismo decadente pós-hippie E quando a coisa andava estranha Você sumiu da minha cama Primeiro nos fins de semana Depois um mês, uns seis, um ano Eu cheio de paixão ciumenta Largado, injuriado, desprezado E esquecido por você
Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor
Os pássaros não cantam E a vanguarda me parece sempre a mesma vanguarda Fume cigarros, masque chicletes Puxe o saco do chefe Eu fico alucinado Paro o carro, olho pro lado Dou um salto no escuro Me lembro dos lances Os pés sempre na lama, os olhos vendo o futuro Te vi na porta do cinema Fiquei normal não quis problema Senti alguma coisa extrema Você não era mais a mesma Que folhetim barato a vida Sorvida, diluída, formicida E comprimida por nós dois
Eh-eh eh oh oh-oh-oh Não sei por que Você já não é meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você já não é meu amor
E quando a coisa andava estranha Você sumiu da minha cama Primeiro nos fins de semana Depois um mês, uns seis, um ano Eu cheio de paixão ciumenta Largado, injuriado, desprezado E esquecido por você
Não sei por que
Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor Eh-eh eh oh oh-oh-oh Você tem que ser meu amor
Compositores: Luciano Costa Bahia de Almeida (Luciano Bahia), Fernando Cesar Barretto Garcia (Fernando Garcia) ECAD: Obra #237421