Ensinaste-me a andar meu rio de infância Contigo eu aprendi a ser paciente A saber que não se apressam as distâncias E que nem todos vão ao mar que está na frente
De ti esta lição independência Tu aceitar que minhas mãos precisam de outras Tanto quanto qualquer rio precisa sempre Da chuva que é um rio partido em gotas
(Saber por que contastes que os remansos Se quebram pelas quedas e seus tombos E que ainda sim segues cantando Com a guitarra das canoas sobre o ombro
Saber por que contastes que os remansos Se quebram pelas quedas e seus tombos E que ainda sim segues cantando Com a guitarra das canoas sobre o ombro)
Aprendi porque decerto me constaste Que as mulheres são a luz que nos conforta Assim como as estrelas são mulheres Em tua solidão a noite brota
Disseste que ao contrário dos humanos Os rios não envelhecem nos seus trilhos E obrigado por também me haveres dito Que o pai é um rio que segue nos seus filhos Que o pai é um rio que segue nos seus filhos 2x
Compositores: Apparicio Silva Rillo (Silva Rillo), Luiz Carlos do Nascimento Borges (Luiz Carlos Borges) ECAD: Obra #1039240 Fonograma #615738