"Nos bailes do Boqueirão Não tem de mamãe não gosta Depois que a chirua encosta Só o que aparta é com facão"
Nos bailes do Boqueirão Sem espora ninguém dança E toda e qualquer lambança Se decide no facão
Nos bailes do Boqueirão Candeeiro de querosene Gateada, ruiva e morena A gente amansa a tirão
Nos bailes do Boqueirão Com cordeona de oito baixo A fêmea é que agarra o macho E é proibido carão
Nos bailes do Boqueirão Não tem de mamãe não gosta Depois que a chirua encosta Só o que aparta é com facão Nos bailes do Boqueirão
Nos bailes do Boqueirão Nunca se muda de rima O mais fraco vai por cima E o mais forte anda no chão
Nos bailes do Boqueirão Ninguém é dono de china E o causo sempre termina Num sururu de facão
Nos bailes do Boqueirão Com cordeona de oito baixo A fêmea é que agarra o macho E é proibido carão
Nos bailes do Boqueirão Não tem de mamãe não gosta Depois que a chirua encosta Só o que aparta é com facão Nos bailes do Boqueirão
Nos bailes do Boqueirão Quando o candeeiro termina Apenas o olhar da china Serve de iluminação
Nos bailes do Boqueirão Sempre que dá um tempo feio O taio de palmo e meio É menor que um beliscão
Nos bailes do Boqueirão Com cordeona de oito baixo A fêmea é que agarra o macho E é proibido carão
Nos bailes do Boqueirão Não tem de mamãe não gosta Depois que a chirua encosta Só o que aparta é com facão Nos bailes do Boqueirão Nos bailes do Boqueirão
Compositores: Jayme Caetano Braun, Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco) ECAD: Obra #9085 Fonograma #1153495