Cada interior que há no olhar da minha gente e um rincão de sombra mansa e de sereno e o próprio pago com sentidos de crescer na mesma sina de quem sabe que e pequeno
É um rancho simples, e mais outro lado a lado barro de tempos nas paredes sem janelas e um jeito seu, original em ser morada simplicidade e o que a vida deu pra ela
O arvoredo fica ao sul da encruzilhada rumando a estrada de quem vai sem nem notar que quem um dia fanha um rumo so de ida espera um tanto, pra na vida se encontrar
Mate cevado, proza boa, ate se encontra quando a tarde encarde o céu e a chuva desce água de longe, fogo escasso pras cambonas e um, dois mates e depois já se agradece
Há uma esperança no florir das laranjeiras de tempos doces, de esperar mesmo que em vão que a vida boa, um dia chegue e desencilhe e ajeite um rancho igual a tantos no rincão
Não e pecado ser feliz com pouca coisa quando se quer apenas vida e um pouco más pois pra quem vive um dia assim depois o outro o tempo e escasso, pra querer voltar pra trás
Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #1646762 Fonograma #1209849