Parece até que esta estrela que adoro desde criança Deus deixou pra vaca mansa da estância do céu, sinuela.
Sempre me comovo ao vê-la tão luminosa, tão bela atravessando a cancela do céu que muda de cor anunciando ao mateador que o dia vem de atrás dela.
A madrugada se adora depois que a noite se aninha Refrão e a Estrela D'Alva, rainha sai xispeando campo a fora.
Cada manhã que te vejo velha Estrela D'Alva, eu sinto aquele bárbaro instinto que fez do guasca um andejo.
E um incontido desejo de andar caminho e coxilha rastreando a indiada andarilha que a lo largo se perdeu e morrendo renasceu pra serpendão de flexilha.
Refrão
E aqui me paro a pensar do que há pouco ouvi dizer que é necessário aprender para depois ensinar.
Pois por mais rudimentar que seja o ensinamento cada frase é como um tento que precisa ser lonqueado e depois bem desquinado para trançar um sentimento.
Refrão
Às vezes sinto na alma que nunca mais eu me aprumo Se um dia eu perder o rumo Do clarão da Estrela DAlva.
Compositores: Jayme Caetano Braun, Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco) ECAD: Obra #17745 Fonograma #1326649