Parecece que nem faz tempo, pois aperta o peito (aqui no meu interior, onde esta dor não calma) que foi embora num gateado,rumando a estrada deixando, pra traz meu rancho, de morada e alma.
As sombras do interior são bem mais copadas são mansas e abrigam almas de velhos amigos que a gente num destino incerto de se encontrar se perde, procurando sombras, pra um novo abrigo.
As casas, cedo ainda largam fumaças brancas saudosas, por verem os seus. partirem assim que eu, sem saber da vida e perseguindo ela deixei nesse interior, um pouco mais de mim...
Os mates, tinham mais gosto de erva e poejo colhidos beirando a sangua de águas rasas aonde deixei meus sonhos n´outra enchente partirem, como se vai, um filho "das casas".
Eu tenho pela memória, que ainda não falha meu tempo de ser guri, e uma despedida de cedo inventar saudades, que não conhecia que hoje, me fazem entender o que era vida.
Faz tempo amansei meus sonhos nesta cidade aqueles que viveram livres, bem iguais aos potros que lembro e me aperta o peito, junto ao coraçao aonde um interior,tá com saudade de outro.
Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #1208279 Fonograma #666693