O campo é assim meus senhores Pedaço meu deste mundo Grama forquilha dobrando Vinda de um solo fecundo Extensão do meu viver Razão e sobrevivência Rancho, arvoredo e galpão Que tem nome de querência
Até pode um dia desses Chegarem pra um mate bueno O rancho tem alma grande Mesmo de barro, e pequeno Sombra mansa e prosa amiga Se encontra bastante ainda Água clara de cacimba Com gosto de boas vindas
Cada rincão tem seu nome Cada lugar tem seu jeito Minha querencia é tamanha Mas cabe dentro do peito
Simplicidade nas coisas Que me fazem mais feliz Tem alma e barro o meu rancho Bem no sul, deste país
Simplicidade nas coisas Que me fazem mais feliz Tem alma e barro o meu rancho Bem no sul, deste país
É um olhar de quem fica Que me prende facilmente Num rancho de frente leste Um baio a soga, na frente Quando tomo mais um mate E estendo a vista em reponte Então entendo que a vida É campo e mais horizonte
Tenho a luz das madrugadas No potro excasso de velas E um sorriso mais lindo Do que as flores na janela Um motivo todo meu, razão, talvez existência Um olhar que me abriga Que tem nome de querência
Cada rincão tem seu nome Cada lugar tem seu jeito Minha querencia é tamanha Mas cabe dentro do peito
Simplicidade nas coisas Que me fazem mais feliz Tem alma e barro o meu rancho Bem no sul, deste país
Simplicidade nas coisas Que me fazem mais feliz Tem alma e barro o meu rancho Bem no sul, deste país Tem alma e barro o meu rancho Bem no sul, deste país
Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #1583796 Fonograma #1209856