Qualquer dia desses vou sentar a sombra De um tarumã copado que eu mesmo plantei Repensar a vida cuidar meus ressábios E fazer com gosto as coisas que eu sei
Vou mandar embora tudo o que não serve E largar pro campo os de lombo judiado Vou bater as brasas e apertar o mate Só pra ver de longe quem tá do meu lado
Quero ver se o tempo se acomoda um pouco Porque falta um tempo pra eu chegar no fim Só cuido da vida e mesmo assim me perco O que dirão os outros que falam de mim
Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta Não bebo da água onde uns lavam a alma Nem espero as sobras pra matar minha fome Porque faço tudo do meu jeito em calma
Pra quem é amigo eu alcanço um mate Pra quem não é desses eu sirvo também Uns com jujos n'água pra matar a sede Outros bem amargo como me convém
Qualquer dia desses ainda me dou conta Que ando cansando meu pingo do andar Porque sei que a estrada só se faz de rumos E quem sabe dele não vai nos contar
Quero ver se o tempo se acomoda um pouco Porque falta um tempo pra eu chegar no fim Só cuido da vida e mesmo assim me perco O que dirão os outros que falam de mim
Quem sabe de mim sou eu mesmo e basta Não bebo da água onde uns lavam a alma Nem espero as sobras pra matar minha fome Porque faço tudo do meu jeito em calma Porque faço tudo do meu jeito em calma
Compositores: Luis Rogerio Marenco Ferran (Luis Marenco), Paulo Henrique Teixeira de Souza (Gujo Teixeira) ECAD: Obra #30936298 Fonograma #1326657