[Verso 1] São sentimentos que não passam, mas eu vou buscar Uma maneira de sair, de me aliviar É tanta coisa na cabeça que nem se eu fumar Vai fazer com que eu esqueça, é melhor nem tentar Nem reclamar que nem num deram, que nem ao menos fizeram Não foi por falta de opção, de atitude ou credo Retornamos ao zero com a estaca no peito Remoendo as vaidades e expondo os defeitos A aflição vem anunciar indecisões na pratica Pra jamais sê duvidar que toda luta é dádiva
[Refrão: M. Sário e Dupré] Aliviar, aliviou
[Verso 2] Pra eu não ser rico de grana e pobre no coração Em quanto mais tiver fama, mais tenha o pé no chão Pra não ficar em check, se a cabeça não pensa, o coração padece E te coloca em check e quando menos se pensa, é o que te compromete A vida é um teste e te coloca em check Eu sinto, vivo, mas não mato, nem esqueço a raiz Não minto, eu rimo cada fato que me faça feliz Ou o que me afeta, o que vem e me ataca, mesmo eu tando alerta Vem e me cagueta, a cada dia, a cada passo trombo um boca aberta Isso na direta, mas quero a coisa certa
[Refrão]
[Verso 3] E quando se complica, tudo que se faz só se toma bica Faltou até pro gás, faltou pra marmita Se expor ou falar demais só atrai mais zica Então quem te indica? Nem bar, nem as bica, nem amar, nem as briga Nem a pobre, nem a rica, nem a par, nem a ímpar A mais doce, a mais bela, tão pouco a mais amarga Aquela Cinderela que você nem flagra Que te faz pensar em mudar de direção Esquecer o que viveu sem ter noção Eu to em busca de alívio, melhorar meu convívio Nem que pra isso eu tenha estar em outro nível Fazer mais que o possível, ver além do visível E também questionar o indiscutível Que isso não me lese pra eu ir além da tese Por algo que se prese, que o monstro não adormece
[Refrão]
Compositores: Paulo Mariz da Silva, Bruno de Braga Dupre (Bruno Dupre), Jeffrey Edmond Sidi ECAD: Obra #43185935