[Refrão: Rael e M. Sário] Não da pra viver, assim Sem incentivo pra amar Apenas pra consumir Você tem que desapegar Se livrar do que é ruim
[Verso 1 - Parte 1: M. Sário] Se eles me falam a verdade, eu não metia o louco Se eu mostro habilidade, eu vou viver no sufoco Um ensino de qualidade, eles não oferecem para o povo A nossa única vantagem é sair desse jogo Veja quem te ensina que amor é mulher bonita e cifrão São aqueles mesmos que te negam um mínimo de informação Pra acompanhar a evolução, eu quero amor, não paixão Quero ser mais que opção, nem sempre oposição
[Verso 1 - Parte 2: Rael] Os moleques já crescem ligado nos panos, nos carros que vê na tv Acredita que pra ser notado, que para ser lembrado, ele precisa ter Uma mina peitão turbinado colando do lado com as marcas clichê Uns moleque que cola na bota quando você bota um drink pra beber É os primeiros que vão pular fora, se caso uma hora você ta na deprê Espero que entenda a viagem, que não seja tarde pra tu perceber
[Refrão]
[Verso 2 - Parte 1: Rael] Isso costuma ser Estabelecido pelos padrões Mas você não precisa seguir (you know) Isso assim, tem valor Quando pode comprar ou contribuir Mas só que eu não vou Ter que concordar com isso daí Mas só se tem valor, quando pode comprar
[Verso 2 - Parte 2: M. Sário] E desse jeito eu não vivo sem poder ter livre arbítrio Um monstro inofensivo, pronto pra outro vacilo Rodar com 1 grama, ou 1 quilo, pra eu ter isso ou aquilo Eles são joio, nóiz trigo, então preste atenção no que eu digo Quer andar de Nave ou de Uno? Quer ter um Bamba ou Mizuno? Cuidado com os de coturno, se for vilão dá seus pulos Mais nunca em cima do muro, pra não atirar no escuro A vida é jogo duro e o sentimento é raro
[Verso 2 - Parte 3: Rael] E é claro que eu quero e que eu posso consumir sim, mas Nunca, jamais deixar de ser eu Nem qualquer carro, moto ou dinheirinho, falar por mim Só que muitos não percebeu Que o amor cresce, quem conhece nunca esquece, o que acontece
[Refrão]
Compositores: Paulo Mariz da Silva, Israel Feliciano, Bruno de Braga Dupre (Bruno Dupre), Jeffrey Edmond Sidi ECAD: Obra #43188652