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Metaforando

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Recomeço, tem seu preço
Apreço no que vem de berço
A vida cobra um terço, perco
Na lida, se pá nem mereço

Meditando, refletindo, chorando
Sorrindo, tranquilo, aflito
Olhando pra dentro, espio
Carne, espírito em conflito

Vejo, a podridão do hype
Life style vale, só com mic
Fake grátis, só por like, baby shark
Cry, my sound underground (dark)

Fat crazy love lady beautiful
Não sou só mais um, segura o boom
Patum tum, norte a sul
Vejo vários mr magoo (nível full, huu)

Passando visão nem sabe onde vão
Coração habitando na escuridão
Nem olha o irmão na precisão
Egoísmo, rei de falso ladrão

Luz nas sombras, segura emoção
Não se entrega pelo amor de
Não diz em vão. (Deus)
Me diz então
Os verdadeiros onde estão?

Tô tipo yank no bang
Capto fotometria do sentimento
Sem fundamento, sem entendimento
Análise crítica do pensamento

Não entendeu nada?
Revelação, vê se pode
Me chame renato makarraum júnior
Vim do futuro, eu sou filho do froid

Só não testa minha fé (yaah)
Vim como profeta
Metaforando as ideia
Confundindo os comédia

Tipo romance de allan poe
Metódico na track é pow
Direto pra corrente sanguínea aliviou
Pra quem achou que o hiphop acabou no
Ressuscitou

Nesse verso eu rasgo
Se deixa rap some no vácuo
Muita vaga pra conteúdo vago
Por isso ataco dispenso o aço

Mantendo a essência
Fragrância sinto cheiro de ganância
Vejo cobiça, vai se assustar
Com microfone exalando pólvora
Se for pó vorta, novatos irão vomitar

Estigma, não vem me irrita
Se não vou te enrolar
Vai ficar bolado
Taco fogo vira cinza e jogo no mato

Não espia que é feio
Não vou ficar curioso
Quando todos não souberem o paradeiro

Incomodados que se mudem
Acomodados também
Se não tem estômago
Não aguenta esse soco no âmago
Vai virar virar refém

Amargo, rap ácido
Não é dom é dor
Não é questão de cor é tom
rap do bom

Muito raro, tudo muito caro
Tudo muito frágil
Tudo quebra nem
Sempre tem reparo

Tem quem não repara
É mínimo o salário
Como criar meus filhos sem tráfico sem
Assalto sem estelionato

Calma
É só um desabafo
De quem tá embaixo
Vendo quem cospe do alto

Estado crítico
São vários vícios
Desde o início sua coroa é contra
São vários vírus

Contra corona é necessário contrariar
E nesse caso isolado a união afasta!
Muita gente enxerga mais pra outros falta visão
Pego a furadeira ligo na sua cabeça em alta rotação
Oscilação, vejo sangue dilatação

Não é mentira o mundo é feio
Tem quem enxerga as belezas dos lados
Mas não vê o meio ccabaço!
Que tá em cima mas não vê que o sustento vêm de baixo

Eu não acho porque não tô perdido
Foda-se a marca de um tecido
Jacaré na gringa é trapo
No verso multiplico, mutilo quando rasgo

Compositor: Willian Luiz dos Santos Araujo (Makarraum)
ECAD: Obra #36443954 Fonograma #37158537

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