Os olhos já não tem cor No rosto, as marcas de uma vida dura que ele levou No copo, o fogo que acalenta a dor Nos olhos, a fumaça camufla a paisagem onde reina o terror Liberdade, ela é branda e velada só de madrugada
Se acaba se o sol já raiou
Verdades não se desfazem com o tempo Escolhas podem te fazer detento Seus poros ele doou Suor, é o vento que move os moinhos que geram valor Pros bolsos daqueles que matam a cor Da alma, entorpecendo sonhos que um dia almejar ele ousou Engrenagens, bem montadas não param usando de graxa As vidas que escravizou A vida do trabalhador Engrenagens, bem montadas não param usando de graxa As vidas que escravizou Leva a vida nos ombros caídos Sem mesmo vê-la passar Suas feridas não sangram, nem doem Não podem fazê-lo parar Mas um dia encontrará a paz Se Deus quiser Mas quando ele encontrar a paz
Terá outro em seu lugar
Compositor: Tales Mello de Polli ECAD: Obra #20503371 Fonograma #11348742