Manitu

Surreal

Manitu


No balanço dessa rede o turbilhão de sentimentos me faz
ver
No surreal eu sei viver, sei viver, sei viver.
Na batida desse tom escuto a flauta imaginĂĄria do
saber
No surreal eu sei viver, sei viver, sei viver.

Ah vai atrĂĄs de algum lugar que possa se encontrar
Sabe lå o que se passa com alguém assim
Dispersar, mas essa pode ser a devoção
Sabe lĂĄ, sabe lĂĄ..

Na batida desse meio eu encontro um incentivo pra
entender
Que na real nĂŁo sei viver, sei viver, sei viver
No balanço dessa rede o surreal me traz a fonte pra
escrever
No surreal eu sei dizer, sei viver, sei dizer

Ah, vai atrĂĄs
De algum lugar que possa se encontrar
Sabe lĂĄ
O que se passa com alguém assim
Dispersar
Mas essa pode ser a devoção
Sabe lĂĄ, sabe lĂĄ

E o corpo dos dias transcende
Tristes na excĂȘncia,
Felizes nas faces
Maquiadas pela alegria efĂȘmera
E uma plenitude se descortina
E uma infinidade de nĂŁo-respostas
Castiga a alma fadigada
E se despede o universo de encanto
Desmoronado pela realidade
A vivĂȘncia sobrepĂ”e a metafĂ­sica
E tudo abstĂȘm-se de sentido
Empoeiram-se as novidades
O cotidiano tosco estĂĄ na cinza do quadro
Emoldurado por uma tristeza que excita
Preso na parece invisĂ­vel que me segura Ă  vida
O preto e o branco desistir
Descolore os pensamentos
Afugenta o espĂ­rito e castiga a carne
Exprime-se a contradição que é viver:
Vejo tudo tĂŁo claro por fora na vida alheia,
E sei tĂŁo pouco do que habita dentro de mim.

No balanço dessa rede o turbilhão de sentimentos me
faz ver..

Compositor: Alexandre Maia Mascarenhas
ECAD: Obra #3231345 Fonograma #1576916

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