Mano Lima
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Cadela Baia

Mano Lima


A minha doma é na base do ia há há
Deixo que corra a vontade e embalo o corpo pra "golpeá".
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço "esbarrá".
Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada
E outro aqui na chegada e nesse já faço "esbarrá".
Conto com a sorte e com minha cadela baia
Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto.
Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto
Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto
Depois que eu boto a curva da perna no arreio
Pode frouxar minha cadela, só que rache pelo meio
A minha cadela sai pegando pelas "venta"
E eu afirmo na soiteira e abraço nas "ferramenta".
A minha cadela sai pegando pelas "venta"
E eu afirmo na soiteira e abraço nas "ferramenta".
Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira.
E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada
Meu professor foi o maragato Antenor
Que mora ali no corredor pra diante da "encruziada".

Compositor: Mario Rubens Battanoli de Lima (Mano Lima)
ECAD: Obra #1413963 Fonograma #51310

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