Manu Lafer
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A Cara Rajada da Jararaca

Manu Lafer


Ralé verá a revelar
Seiva, viés,
O revés severo.
E tremo: caias lá, verbo.
Obre valsa, ia comer-te
A cara rajada da jararaca (bis)

Se pés soam mãos,
Ela brada a dar balé
“Se damo-nos só nômades
Álibi sibila”
Só me bebe e bebemos,
Só me vê e vemos.
E lia Brasil a S.O.S., alisar baile
Lá é real,
Assim busca, A.C., submissa,
“Aja na naja” (bis)

Aí és sido odisséia,
Ó galáxia, baixa lago
Alegrar gela,
Ar gera a regra:
Ar usual, clausura,
“O relo bem, me bolero”
A danada é madame (bis)

Amada data,
Cera é ter ré da vela:
Leva, derrete a recatada dama
Agir abraço, coçar barriga
“Sê mais siamês,
Saís sem messias”
Sopro, c.i.a., aí corpos
Ar, boca, cobra
Ego? Falácias, sai, cala, foge.

“És só?”,
Telefone neva veneno, fel e tosse
O cigarro breve
É verborrágico
“Saúde, amai ó jibóia má,
Amai ó bi-jóia, má, e duas”,
A citar comédia:“ai”,
Democrática,
“É traído odiar-te” (bis)

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