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Desgovernado

Maquinários


Santos que emergem da escuridão
As vozes roucas que tremem o chão
Se infesta naquela mente um vazio
A paz que alimenta o sono está por um fio

O mundo gira insano sobre você
E a realidade não pode lhe ver
Juntando os escombros do que já foi seu
Sua alma estremece gritando por Deus

A sombra do ódio a se chocar contra o próximo alvo
Sou um passageiro a percorrer a estrada do risco
Mirando a próxima vítima, pisando fundo no acelerador
A penetrar como um tiro na noite
Eu sou ninguém no auge do torpor

Vou cruzar a estrada da morte
E me lançar aos perigos da noite
Vou cruzar a estrada da morte
E me lançar aos perigos da noite

Me pergunte o que quiser saber
Meus demônios vão lhe responder
Um fugitivo, uma luz perdida
A dançar entre a morte e a vida

Vou cruzar a estrada da morte
E me lançar aos perigos da noite
Vou cruzar a estrada da morte
E me lançar aos perigos da noite

Desgovernado, desgovernado
Desgovernado, desgovernado

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