No meio do povo, no mundo da Lua Me vejo de novo na boca da rua No meio do povo, no mundo da Lua Me vejo de novo na boca da rua Alô, meu povão de padre Miguel! Vamos lá! A hora é essa!
Eu vi o couro comer no quintal da doca em madureira O bicho pegar debaixo da tamarineira Eu vi mestre andré e a bateria parar, parar Virei várias noites com Zeca e com Arlindo rimando a noite inteira Tive as bênçãos de beth, alcione, bezerra e João nogueira Muito partido alto à luz do luar, luar Cantei com Dona Ivone Lara, das Neves Monarco e com Paulinho Com seu Nelson sargento, Luiz carlos da vila e Martinho E aprendi, minha missão nessa vida é cantar Porque
Porque eu só morro quando o meu samba morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer, morrer, morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer
Quantas vezes eu vi o cavaco o pandeiro e o galo cantando com a gente Se eu morrer, só se for de alegria quando a melodia invade a mente E haja feijoada, rabada, tempero das tias com bênçãos do céu Padre Miguel! (padre Miguel!) Eu sou de padre Miguel! Foi batendo na lata de 20 que fiz os meus blocos, cantei por aí E seguindo os passos de Luna, Marçal, Eliseu, mestre Ubirany Arquitetos do samba merecem respeito e consideração Então firma na palma da mão, porque
Porque eu só morro quando o meu samba morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer (diz aí, diz aí) Porque eu só morro quando o meu samba morrer (morrer, morrer) Porque eu só morro quando o meu samba morrer
Quantas vezes eu vi o cavaco, o pandeiro e o galo cantando com a gente Se eu morrer, só se for de alegria quando a melodia invade a mente E haja feijoada, rabada, tempero das tias com bênçãos do céu Padre Miguel! (padre Miguel!) Eu sou de padre Miguel! Foi batendo na lata de 20 que fiz os meus blocos cantei por aí E seguindo os passos de luna, Marçal, Eliseu, mestre Ubirany Arquitetos do samba merecem respeito e consideração (então firma!) Então firma na palma da mão, porque
Porque eu só morro quando o meu samba morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer Porque eu só morro quando o meu samba morrer (morrer, morrer) Porque eu só morro quando o meu samba morrer
Foi pelas portas das casas de [?] dias [?] tomás [?] Que o samba entrou no Rio de Janeiro Onde encontraria o melhor terreno para crescer e ganhar corpo Estamos de volta pra casa, nego!
Compositores: Marcelo Peixoto, Márcio AlexandrePublicado em 2023 (28/Jun) e lançado em 2023 (14/Jun)ECAD verificado fonograma #43541138 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM