eu ontem fui na roseira pra colher flor do castigo. flor já estava perfumada, eu trouxe de volta comigo. serenado em noite calma, o gostar teu, fugitivo, de algemas aprisionado nas coxas do meu sorriso.
morena me dê teu cheiro, morena, me queira bem que o céu chora o ano inteiro, chuveirando toda Belém.
e o meu boi chegou (retumbando de saudade), e o meu boi chegou (dança, vó, não tem idade!) o meu boi chegou (pro Arraial do Pavulagem)...
ê, boi dançador, ê, boi dançador, ê boi, ê boi, ê, boi dançador, ê, boi dançador!
é no compasso do boi que retumbou meu menino, é no compasso do boi que mundiei meu destino e mundiando, e mundiando eu vou chegando, eu vou chegando e olha o boi, e olha o boi! contemporâneo, atemporal, eletrônico. sente o groove primitivo, emotivo e sucursal, supersônico. amazônico boi, amazônico... amazônico boi, amazônico!
Compositor: Marco Andre Siso de Oliveira (Marco Andre) ECAD: Obra #2958224 Fonograma #929428