Eu sempre disse a mim mesma Que águas passadas não movem moinhos Mas a saudade é um rio Que vive passando pelo meu caminho Quanto mais digo que odeio Mais eu te rodeio com meu pensamento Não adianta tentar te lembrar de outro jeito Se o meu coração ama até seus defeitos Não quer que eu esqueça jamais de você
E assim eu vou brigando Com meu próprio ego Quanto mais eu nego mais você me tem Tento imaginar meu corpo em outros abraços Mas em seu lugar eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinha Relembrando coisas que eram de nós dois Choro quando a saudade dói em mim depois
Meu amor, Sinto a sua falta a cada momento Meu amor, Você não me sai aqui do pensamento Meu amor, Volta inesperado como chega o vento
Todas as dores do mundo Não ferem tão fundo Quanto a sua ausência Que me retalha, me corta, Quase fecha a porta da minha existência
Vejo teu rosto nas ruas E em todas as luas peço a sua volta Não adianta lutar contra essa lembrança Se eu sei que o meu coração não descansa E sofre de tanto viver por você
E assim eu vou brigando Com meu próprio ego Quanto mais eu nego mais você me tem Tento imaginar meu corpo em outros abraços Mas em seu lugar eu não vejo ninguém
E me pego aqui sozinho Relembrando coisas que eram de nós dois Choro quando a saudade dói em mim depois
Compositores: Paulo Roberto dos Santos Rezende (Paulinho Rezende), Paulo de Sousa (Paulo Debetio) ECAD: Obra #2755 Fonograma #11746