Arranjei um amor ardente e a menina é um tesouro O pai dela é valente prometeu tirar meu couro Falei em roubar a moça, já ficou arrepiado E para dormir sem susto o danado muito astuto soltou seu cachorro bravo Meu sogro era zangado, botava fé no seu taco E com pose de nazista cara ruim de terrorista pensando que eu fraco
Altas horas no escuro eu cheguei na casa dela Depois de pular o muro bati na sua janela E na calada da noite, fugi roubando meu bem Pra completar a trapaça o cachorro era de raça eu roubei ele também E o sogro despeitado, procurou o meu roteiro Jurou apronta o regasso, dar uma surra de laço e me esfolar por inteiro
Quando achou minha pista não esperou muito tempo Foi me pagar a visita só vingança prometendo Veio a noite disfarçado, andando em passo de valsa Mas se esqueceu do cachorro voltou gritando socorro faltando o fundo da calça E o sogro conformado, nunca mais meteu o nariz A filha dele me ama e dorme na minha cama sem medo de ser feliz
Compositores: Marcos Candido Leal (Marcos Violeiro), Adalberto Davi do Nascimento (Adalberto), Julio Candido Goncalves (Julio Goncalves), Sebastiao Alves Ferreira (Theo Ferreira) ECAD: Obra #1071841 Fonograma #600424