Marcos Violeiro e Cleiton Torres
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História da Minha Saudade

Marcos Violeiro e Cleiton Torres


Minha infância, meu Deus que saudade
Da minha cidade que era quase sertão
De quando se ouvia berrante tocando
E a tropa chegando pra festa do peão

No largo da igreja eu jogava bola
O amor na viola começava a nascer
Viajando em canções e nos meus ponteados
Se volta o passado não queria crescer

Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar

O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar

Meu jeito caipira me serviu pro futuro
Hoje tô maduro e aprendendo a viver
Não tenho tudo, só o suficiente
E no meu presente só falta você

Eu era o cravo, você era a rosa
Poesia formosa que virou canção
De olhos molhados feliz te abraço
E te tenho nos braços da imaginação

Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar

O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar

Avenida de asfalto que já foi boiadeira
Que saudade do tempo que vivia a brincar
Em meio as carroças, boiada e poeira
Ia abrir a porteira e o progresso chegar

O asfalto chegando eu indo embora
Perdendo a história que vi começar
Tô morando fora juntando uns cobres
Mas quando eu for nobre prometo voltar

Compositor: Divaney Lopes Aguilera (Divaney)
ECAD: Obra #3556212 Fonograma #3682919

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