A minha alma partiu-se como um vaso vazio. Caiu pela escada excessivamente abaixo. Caiu das mãos da criada, descuidada. Caiu, e eu fiz-me em mais pedaços do que havia loiça no vaso.
Fiz barulho na queda como um vaso que se partia. E os deuses que há debruçam-se da escada. Para ver o que a criada fez de mim Não se zanguem com ela. São tolerantes com ela.
Asneira? ImpossĂvel? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu. Asneira? ImpossĂvel? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
A minha alma partiu-se como um vaso vazio. Caiu pela escada excessivamente abaixo. E os deuses que há debruçam-se da escada E sorriem à criada Não se zanguem com ela. São tolerantes...
A minha alma partiu-se como um vaso vazio Caiu, partiu-se, caiu A minha alma partiu-se como um vaso vazio Caiu, partiu-se, caiu
O que era eu, o que era eu? Um vaso vazio O que era eu, o que era eu?
Alastra a escadaria atapetada de estrelas. Ao fundo um caco brilha entre os astros. A minha obra? A minha alma principal? A minha vida? E os deuses olham-o por nĂŁo saber por que ficou ali.
Asneira? ImpossĂvel? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
O que era eu, o que era eu? Um vaso vazio O que era eu, o que era eu? Ai, o que era eu, o que era eu? Um vaso vazio O que era eu, o que era eu?