Era uma vez um passado e talvez Fosse então fruto da recordação. Sol e avidez, areais, ombros nus, Em cada chão sementes de Verão.
Au revoir lividez, tristes tigres da tez. Tenra idade, o fruto da vontade. À esperança que vês, não lhe chames prenhez Na verdade são sementes da saudade.
E podes germinar aqui ao meu lado E não terá que ser num sentido figurado
Não partiste de vez: Segurei-te a raiz. Estou feliz; felizmente estás contente. Mas foi outro final: Tu partiste e não faz mal Afinal, és gente com semente.
Reis dos bongós, mais bonés, pés que vês; Já cá estão os frutos da estação. Mães p'ra o país, eis que jaz a má rês; Venham mais sementes estivais.
Se estio é trono, porque é que te levantas? Sementes régias, são grainhas santas.
Não partiste de vez: Segurei-te a raiz. Estou feliz; felizmente estás contente. Mas foi outro final: Tu partiste e não faz mal Afinal, és gente com semente.
Compositores: Raquel Menina, Juca Pavico, Enrique Mita, Manuel De Malta