Maria Gadú

A Valsa

Maria Gadú

Mais Uma Página


Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Você é rara no mundo
Só dance essa valsinha se preciso for

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara no mundo
Só dança essa valsinha se preciso for

Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abre logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, há tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta

Tua alegoria já não abre alas
Pra toda poesia que insiste em bater
Nos tambores surdos da porta que cerras
Pra chorar sozinha por tanto querer

Teu amadorismo impõe tal carência
Não sou da cadência, não sou de valor
Tu és rara no mundo
Só dança essa valsinha se preciso for

Eu tento trair, não me cabe a culpa
Abre logo a tua porta
Minha vã certeza vai te embargar
Sigo distraída, há tal impureza
Mas é carnaval de novo, você se dissolve
E a saudade aumenta

Não precisa o amor
Não precisa o abraço
Não te cobre o laço
Que não cobre o som

Teu grito arde, invade, a casa
E as palavras calam no meu coração

Compositor: Mayra Correa (Maria Gadu)
ECAD: Obra #6041024 Fonograma #2334354

Letra enviada por Renata Porto

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