Marillion

This Strange Engine (tradução)

Marillion

This Stange Engine


Esta estranha máquina


Houve um menino que nasceu

Nas mãos de uma mulher pura num lugar sagrado;

Ele usava um casaco vermelho e passeava com um buldogue,

Via-os refletidos no espelho dos lagos

Vivia na sombra das montanhas

Com os odores de desinfetante, couro velho empoeirado,

E a madeira lustrosa de sua cama,

Não mais que uma criança alimentando cisnes no rio

Segurando as mãos de sua mãe

E o pacote de pão velho


E seu pai do outro lado do mundo,

Nos parapeitos dos navios e num curso longínquo

Com a silenciosa lágrima seca das idéias familiares longe de casa

Em seus olhos distantes

Em seus olhos distantes


O perfume da cera no chão de madeira

Mistura de brilho e sabão,

Sem crianças para temer ou brincar,

Filas de ganchos vazios para os casacos,

Um piano vertical e os meninos no coro,

Entretanto pensa nele, de quando não era nascido,

Recorda-o antes mesmo de ter respirado,

Visões estranhas e nebulosas de Deus

Tornam as cidades para as famílias

Em vilas de almas,

Oscilantes e precárias enquanto dormem

Com suas casas invisíveis

Que caçam a lua entre as construções,

Correndo tão célere quanto eu possa acompanhar,

Mande-me os fantasmas de Natal

Cochichando: ”você é o único”


E desde que eu era menino

Nunca senti que era parte,

Provavelmente tudo que fizeram para mim

Era uma experiência para observar

Como me comportaria com a ilusão,

Em qual direção eu pularia;

Eu faria tudo de novo

Igual aos atores no jogo,

Ou eu cuspiria de volta para eles

E não ficaria preso em suas regras

E viveria segundo o meu código,

E não ser usado, não ser usado;

Achar as verdades fundamentais,

Pode demorar algum tempo:

35 verões completos,

A sabedoria de cada ano que passa

Parece servir só para confundir

Parece servir só para confundir


Papai saiu da marinha e levou-nos para longe

Para sua cidade natal cinza e suja

E ele trabalhou numa mina de carvão pelo Serviço Nacional

Sempre que ele podia retornar

Havia uma púrpura mágica no cromo do escapamento

De sua moto Triumph

E um calor de óleo e metal e a emoção da curva perigosa;

Segure firme!


Do horizonte,

Da Marinha para casa, e depois pra mina,

Do horizonte

Para viver sob a terra,

Pegou seu metrô da imaginação,

Encobriu seu tesouro em seus olhos distantes


E um dia enquanto o menino dorme ao brilho do sol

Numa tarde vagamente lembrada

Um enxame de abelhas sem mira especial, e sem cérebro,

Achou o menino, decidiu que era chegada a hora,

Veio do céu

Picou ele no rosto

Muitas vezes

Dor celeste

Penetrante como batismo

Intravenoso, Jesus!

Sendo o escolhido,

Dor celeste de algo sem cérebro

Eu não posso explicar

Está acontecendo novamente

Está acontecendo novamente


Oh mãe, pai, vocês sentarão um instante comigo?

Oh mãe, pai, vocês agitarão minha memória?

Contem-me estórias de Montego Bay,

Table Mountain, peixe-voador, aranhas de bananeira, potes de tinta,

E o sol do Equador

Se pondo como uma brasa atirada para água profunda

Do vermelho para o preto

Mas retornando

Amanhã

No horizonte


A dor celeste

Definha até onde não deveria,

Ficou

Manchado,

Mudou seu coração revestido de vermelho para esta máquina estranha

Este amor


Este amor

Este incômodo, cego, diamante de sangue,

Este enredo

Eu não compreendo

Que não conheça a fé

E tente e falhe

E tente de novo,

Encare o mar

O escuro profundo da noite

Pela última vez

E sangre

E sangre

E morra por você

E resista

E seja o culpado

E esteja envergonhado

E não seja o mesmo,

E seja verdade

E seja verdade.


By Luis And

This Strange Engine


(Music: Marillion Lyrics: Steve Hogarth)


There was a boy who came into this world at the hands of a holy woman in a holy place

He wore a red coat and walked a bulldog-saw them reflected in the mirror of the lakes

Lived in the shadow of the mountains with the smells of disinfectant, dusty old leather and the polished wood of his bed

No more than a baby feeding swans on the river holding the hands of his mother, and the wax paperbag of yesterdays bread


And his father on the other side of the world

On the ships railings and some far away tide

With the silent dry tear of home thoughts from abroad in his far away eyes

In his far away eyes


The smell of the wax on the wooden floor

Mixture of polish and soap

No children to fear or to play with

Rows of empty hooks for the coats

An upright piano and the boys in the choir

Still remind him of just before he was born

Remind him of just before he was breathing

Strange misty visions of God


Turn the cities into families

Into villages of souls

Hovering in the air while they’re sleeping

With their houses invisible

Running as fast as I could run

Send to me the ghosts of Christmas

Whispering: "You’re the only one"


And ever since I was a boy

I never felt that I belonged

Like everything they did to me

Was an experiment to see

How I would cope with the illusion

In which direction would I jump

Would I do it all the same

As the actors in the game

Or would I spit it back at them

And not get caught up in their rules

And live according to my own

And not be used, and not be used

To find the fundamental truths

It was going to take some time

Thirty five summers down the line

The wisdom of each passing year

Seems to serve only to confuse

Seems to serve only to confuse


Daddy came out the navy and took us away to his dirty gray home town

And he worked down on a coal mine for National Service so that he could be around

There was a magical purple in the chrome of the exhaust of his triumph motor bike

And a warmth of oil and metal and the thrill of the hard corner holding tight

From the horizon

Came home from the navy to the mine

From the horizon

To buried alive

Took his dream underground

Buried his treasure in his far away eyes


And one day as the boy lay sleeping in the sunshine of a half remembered afternoon

A cloud of bees with no particular aim, and no brain

Found the boy, decided that his time had come

Came down out of the sky

Stung him in the face

Again and again

Blue pain

Screaming like baptism

Intraveinous, Jesus

Like being chosen

Something with no brain

Blue pain from something with no brain

I can’t explain

It’s happening again


Oh mummy, daddy, will you sit a while with me

Oh mummy, daddy, will you jog my memory

Tell me tall tales of Montego Bay, Table mountain, Flying fish, Banana spiders, Pots of paint

And the sun on the equator

Setting like an ember thrown to deep water

From crimson to black

But coming back

Tomorrow on the horizon


The blue pain

Fades to a point where it doesn’t fade

It stayed

Blue

Stirred his red coat heart to this strange engine

This love


This love

This inconvenient, blind, blood-diamond

This puzzle

This love

This blind

Blood-diamond

This puzzle

I don’t understand

That knows no faith

And tries and fails

And tries again

Stares at the sea

The night’s dark deep

For one last time

And bleeds

And bleeds

And dies for you

And lies

And is to blame

And is ashamed

And is not the same

This truth

This truth

This truth

This truth

And lies

And is to blame

And is ashamed








Compositores: Ronald Stephen Hoggarth, Steven Thomas Rothery, Mark Colbert Kelly, Peter John Trewavas, Ian Francesko Mosley
ECAD: Obra #1278662

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